Dentre
os diretores geniais não hollywoodianos poucos nomes provocam mais
polêmica que Lars Von Trier. O diretor de filmes brilhantes como
Dançando no Escuro e Melancolia coleciona criticas positivas e
negativas pelo mundo. De qualquer forma um filme novo dele sempre
significa um novo olhar, um olhar mais cru e forte do que qualquer
outro diretor adota. Dito isso posso falar sobre Ninfomaníaca.
O filme dividido em duas partes, sendo que somadas tem mais de 5 horas de duração, é, até então, a obra-prima de Lars. Devido a seu método incisivo ele entra no tema de uma mulher viciada em sexo de uma maneira íntima e não tem pudor ao mostrar a história. Para não revelar detalhes demais do enredo, apenas direi que é um filme que coloca a própria personagem, Joe, para contar suas histórias de devassidão em busca de sentir algo de verdade, até que praticamente não sinta mais nada. Ela narra sua vida desde a infância até o momento em que é encontrada machucada num beco para um homem casto e erudito. O modo como nos é apresentado a vida de Joe é bastante instável, variando desde cenas de sexo explícito a realidade doentia do ninfomanismo e até mesmo análises sobre a obra de Bach.
Esse é o tipo de filme que indico para quase todas as idades, já que realmente é necessário um certo discernimento que apenas a idade entrega para perceber todas as quedas dos personagens. Também pode-se perceber que Lars aproveitou-se de um método dostoievskiano; usar uma personagem extrema para gerar situações onde possa manifestar várias características para que o espectador se identifique e até mesmo entender o personagem. Outro adendo curioso, é perceber o respeito que Lars Von Trier inspira, já que vários dos atores do filme são hollywoodianos e não se privaram se participar até mesmo de cenas de nu frontal e sexo explícito.
É uma ótima escolha para qualquer um que quer ver um filme que o faça pensar, que o faça entender um pouco mais dessa condição e até mesmo de si, tomando cuidado claro, com a idade, já que o filme aqui no brasil é para maiores de 18 anos. *E se puder escolher, prefira as versões sem cortes.
O filme dividido em duas partes, sendo que somadas tem mais de 5 horas de duração, é, até então, a obra-prima de Lars. Devido a seu método incisivo ele entra no tema de uma mulher viciada em sexo de uma maneira íntima e não tem pudor ao mostrar a história. Para não revelar detalhes demais do enredo, apenas direi que é um filme que coloca a própria personagem, Joe, para contar suas histórias de devassidão em busca de sentir algo de verdade, até que praticamente não sinta mais nada. Ela narra sua vida desde a infância até o momento em que é encontrada machucada num beco para um homem casto e erudito. O modo como nos é apresentado a vida de Joe é bastante instável, variando desde cenas de sexo explícito a realidade doentia do ninfomanismo e até mesmo análises sobre a obra de Bach.
Esse é o tipo de filme que indico para quase todas as idades, já que realmente é necessário um certo discernimento que apenas a idade entrega para perceber todas as quedas dos personagens. Também pode-se perceber que Lars aproveitou-se de um método dostoievskiano; usar uma personagem extrema para gerar situações onde possa manifestar várias características para que o espectador se identifique e até mesmo entender o personagem. Outro adendo curioso, é perceber o respeito que Lars Von Trier inspira, já que vários dos atores do filme são hollywoodianos e não se privaram se participar até mesmo de cenas de nu frontal e sexo explícito.
É uma ótima escolha para qualquer um que quer ver um filme que o faça pensar, que o faça entender um pouco mais dessa condição e até mesmo de si, tomando cuidado claro, com a idade, já que o filme aqui no brasil é para maiores de 18 anos. *E se puder escolher, prefira as versões sem cortes.
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